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Ir à falência: saiba como evitar

Falta de conhecimento e experiência fazem empreendedores cometerem o erro de misturar finanças pessoais com as da empresa.


Por Elzir Souza - Algo Mais Consultoria e Assessoria


Grande parte das pessoas almejam abrir o próprio negócio e conquistar uma independência financeira. Mas para tirar o plano do papel e construir um empreendimento de sucesso, estável e sem riscos de falência não é preciso entender sobre toda burocracia exigida, é preciso conhecer o mercado, estabelecer o público-alvo e traçar diversas estratégias de diferenciação.


Conforme o empresário, consultor e palestrante, Fabiano Azevedo, para construir uma empresa que tenha estabilidade é recomendado realizar um estudo de mercado antes de começar a empreender. “A primeira coisa é saber o que ele vai oferecer como produto ou serviço ao mercado. É preciso identificar onde os consumidores estão, qual a parcela de mercado que essas pessoas representam, se estariam dispostas a adquirir esse produto ou serviço e como ele pode se destacar dos concorrentes”, enfatiza.


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 70% das empresas não conseguem chegar aos dez anos de funcionamento. Além disso, um em cada cinco fecha as portas ainda no primeiro ano de vida.


A falta de conhecimento e inexperiência faz com que muitos gestores encontrem dificuldades para tocar seu estabelecimento. Entre as principais razões pelas quais as empresas fecham, especialmente nos primeiros anos, estão questões variadas, ligadas a planejamento e gestão, mas também a questões de vendas, como precificação, análise de mercado e estruturação de equipes.


“Normalmente, a falta de educação empreendedora leva muitos negócios à falência, fazendo com que iniciem o negócio sem uma cultura organizacional estruturada, sem saber o que fazer e o porquê fazem. Muitos empresários não estudam o mercado, não estão atentos às mudanças e por isso não se adaptam. Outro ponto é a falta de educação financeira, em muitos casos, ela é feita de forma equivocada, chegando a misturar as contas da pessoa jurídica com as da pessoa física”, alerta Fabiano.


Fabiano diz ainda que, “o sinal de prejuízo não é o único indicador de desorganização, muitas vezes, as empresas têm lucros, mas não sabem que poderiam ter ainda mais e que não os têm por conta da desorganização”.


Um grande problema que gera confusão na cabeça dos empreendedores, resultando em desorganização financeira das empresas é a tributação. Segundo o consultor contábil, não é obrigatório se aprofundar no processo tributário, mas ter noção de qual regime a empresa está enquadrada, para ter conhecimento do quanto será pago com impostos e o porquê.


O que é método COPPSI e como aplicar


Ao longo de 15 anos como empresário, Fabiano Azevedo vem aplicando em suas empresas cinco premissas que constituem o método COPPSI - Cultura Organizacional, Pessoas, Processos, Sistemas e Inovação.


Desenvolvido por ele, o método tem como foco empresas que querem se manter e se destacar no mundo dos negócios, através de inovações que as diferenciam da concorrência. “As cinco premissas foram aplicadas nas minhas empresas e nas de outros empresários. Milhares de pessoas que passaram pelas palestras nos últimos anos foram impactadas positivamente pelo meu método”, aponta Azevedo.


Conheça as cinco premissas elaboradas por Fabiano Azevedo: a Cultura Organizacional como ponto de partida. A premissa de Pessoas para a atração, desenvolvimento e retenção de talentos por meio de uma liderança estratégica que vai despertar todo o potencial desse time. Processos é para que as pessoas saibam como fazer tudo aquilo que tem que ser feito, evitando variações e erros que geram insatisfação de clientes e desengajamento de time.


A premissa Sistemas é para automatizar os processos e gerar indicadores sobre o negócio, desde as finanças, processos, precificação de produtos e serviços, até a satisfação dos clientes. E na premissa de Inovação, a empresa coloca o cliente no centro de todo o negócio e foca no sucesso e na experiência deles.

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