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Liderança acadêmica é feminina

Atualizado: 24 de set. de 2021

Além de lecionarem, elas ocupam cargos de gestão e coordenação na Unit/AL, onde buscam ser inspiração para alunas e colegas de trabalho


Por Iracema Ferro - Algo Mais Assessoria e Consultoria

Dia a dia, as mulheres ocupam cada vez mais espaços nas mais diversas áreas, inclusive na academia. Um exemplo disso é o Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) que tem 64% do seu corpo docente formado por mulheres. São 197 professoras ensinando nos cursos de graduação e de pós-graduação Lato Sensu. Além de estarem nas salas de aula, a coordenação das três grandes áreas acadêmicas também é feita por mulheres.

O pró-reitor Cristiano Montenegro e a Pró-reitora adjunta de Graduação, Alba França lembram que essa presença feminina ocorreu de forma totalmente natural, as profissionais foram promovidas pela competência e pelo trabalho realizado na instituição. “São profissionais da gestão, da docência, que desenvolvem seu trabalho com afinco e muito profissionalismo, além dos desafios e responsabilidades de suas vidas pessoais”, afirma Cristiano.

Alba França que também é enfermeira, mestra em Enfermagem e doutoranda em Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas, reforça que a instituição não faz diferença entre gêneros.

“A Unit reconhece suas colaboradoras a partir de seu potencial e talento natural. Assumi há pouco tempo esse novo desafio da pró-reitoria, por exemplo, e ainda estou me adaptando. Minha trajetória aqui dentro contribuiu muito para que eu fosse indicada ao cargo, pois ao longo de 11 anos como docente, junto à gestão do curso de Enfermagem e da UDA [Unidade Docente Assistencial], aprendi muito sobre como a instituição funciona e sempre busco melhorar e ajudar para o alcance de seus propósitos”, assinala Alba.

Além disso, a atenção aos detalhes ao mesmo tempo em que consegue ter uma visão sobre o cenário como um todo é um trunfo feminino que a Unit/AL soube aproveitar bem, garante Karoline Mafra, advogada e coordenadora do curso de Direito até o último semestre, hoje na coordenação de toda área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

“Acredito que a Unit/AL tem a visão de agregar em sua gestão a força feminina, em virtude da mulher conseguir ter um olhar macro dos problemas, ser capaz de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo e buscar a perfeição em tudo que faz. Tem sido uma missão desafiadora ser coordenadora dos cursos da área de Humanas, em virtude de ter uma formação específica em Direito, mas aceitei o desafio para aperfeiçoar minhas habilidades e competências”, destaca.

Inspiração e respeito

Área que historicamente reuniu mais o público masculino, as Ciências Exatas da Unit - àquela dos cursos das Engenharias, hoje contam com a doutora em Ciências Exatas e Naturais e pós-doutora em Química e Biotecnologia, Adriana Mendonça, na coordenação. Apesar de ainda precisar contornar obstáculos - como sempre evidenciar para a sociedade suas competências na área -, ela diz que a aceitação dos pares é maior atualmente.

“As lideranças femininas da instituição têm se mostrado pró-ativas, dinâmicas e participativas, além de sempre buscarem o bom convívio e reforçarem a importância do trabalho em equipe. Esses exemplos estimulam as demais mulheres, visto que a instituição tem demonstrado forte reconhecimento, possibilidade de crescimento e da construção de carreira profissional na Unit/AL e no Grupo Tiradentes como um todo”, ressalta Adriana Mendonça.

Ana Luiza Exel é fisioterapeuta, doutoranda em Ciências da Saúde, coordenadora de Ciências Biológicas e Saúde, e ainda é líder de outras mulheres: as coordenações operacionais e pedagógicas dos cursos de Biomedicina, Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Nutrição, Odontologia e Medicina são ocupadas por oito mulheres e apenas dois homens.

Ela destaca não só a confiança da instituição nas profissionais, mas o que a confiança neste espaço gera em crescimento e produtividade para elas. “Temos um espaço de trabalho em que nos sentimos seguras, acolhidas, com espaço para explorar nossas capacidades e também encorajadas a assumir posições importantes”, frisa.

“Nós, mulheres, estamos cada vez mais alcançando postos de trabalho de extrema responsabilidade e importância, e fazer parte disso é de grande orgulho pessoal. Coordenar um grupo composto quase exclusivamente por mulheres me dá a confiança de estar no caminho certo para, cada vez mais, derrubarmos preconceitos e alcançarmos um ambiente de trabalho igualitário”, defende Ana Luiza.

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