Saiba quais são os cômodos que melhor combinam com cada cor e sensações que elas despertam
Por Carol Amorim - Algo Mais Consultoria e Assessoria
Recentemente, uma discussão sobre a preferência da cor de lâmpada para um ambiente entrou em pauta entre usuários do Twitter. Alguns diziam preferir iluminação na cor branca. Já outros, falaram ter preferência pela cor amarela. Mas, independente das preferências, a cor das lâmpadas desperta sensações que podem ser melhor aproveitadas se forem pensadas de forma estratégica para o ambiente, segundo a arquiteta Cris Nunes.
De acordo com ela, as luzes brancas se destacam em locais que necessitam de atenção. Em contrapartida, as luzes amarelas despertam a sensação de aconchego. Por isso, as luzes brancas são ideais para serem utilizadas em cozinhas, escritórios, salas de estudos, farmácias e hospitais. E as luzes amarelas podem ser melhor aproveitadas em salas, quartos ou recepções.
“Na hora de escolher a tonalidade de cor das luzes de um ambiente é muito importante saber a que se destina tal espaço. Eu sempre costumo variar a temperatura de cor nos projetos. Por exemplo, numa sala de jantar eu costumo colocar um pendente na mesa com lâmpadas a 2.700K (quente) e ao redor incluo lâmpadas com 4.000K (neutras). Assim, eu consigo deixar um ambiente mais aconchegante e bem claro”, revela a arquiteta.
Ela ressalta que a luz quente em abajures ou pendentes, para compor um ambiente, é a escolha ideal e que a luz desses acessórios deve ter a temperatura em torno de 2700K a 3000K. Quanto mais próxima de 2700K, mais quente ou amarela será a iluminação. E quanto maior a temperatura, que pode chegar a 7000K, mais azulada será a luz. Por isso, esse é um índice que a arquiteta aconselha observar antes da aquisição da lâmpada.
Outras observações ao comprar uma lâmpada
A arquiteta ainda informa que muitos consumidores ao comprar uma lâmpada não observam o índice de reprodução de cor (IRC). Ela conta que é através da observação desse indicativo que será possível comprar uma lâmpada com melhor qualidade de reprodução.
“O IRC possui uma escala que varia de 0 a 100, sendo 100 a nota máxima de qualidade na reprodução de cores. Esse índice permite que as cores e formas dos objetos sejam vistos pelo olho humano com perfeição. Por isso, é indispensável um IRC 100 quando vamos iluminar uma penteadeira, uma obra de arte ou uma comida”, salienta.
Já sobre o gasto energético, Cris informa que o consumo da lâmpada será indicado por meio da potência dela, medida em watts e que quanto maior a potência, maior será esse gasto energético. Ela também desmistifica a ideia de que a lâmpada amarela é vilã da conta de luz.
“O consumo não tem nenhuma relevância com a cor da lâmpada, nem com o IRC. Nesse caso, a lâmpada amarela não consome mais que a lâmpada branca, isso também é um mito”, frisa.
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