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Uniformes da Milkee têm toque nordestino

Uniformes são assinados pelo coletivo Aarteando, que tem a direção criativa de Alina Amaral


Por Anna Sales - Algo Mais Consultoria e Assessoria


“A Milkee nasceu com o DNA do Mix de culturas”. Essas são palavras de Alexander Petersen, sócio investidor da única sorveteria estilo custard fora dos Estados Unidos. Os detalhes desse ‘mix’ podem ser visualizados em vários aspectos da Milkee, inclusive nos uniformes.


A cultura local foi unida à raiz americana a partir do trabalho de Alina Amaral com o coletivo Aarteando, que atende mulheres do Centro de Recuperação e Educação Nutricional (Cren) Denisson Menezes, em Maceió. Tecidos, materiais, bordados e cortes tipicamente nordestinos se uniram ao verde e ao dourado da cartela de cores da Milkee.


Sobre o processo de produção das peças, Alina Amaral conta: “Alguns pilares foram importantes, como o conforto, o afeto que está no feito a mão, o aspecto de peças ‘agênero’ e a identidade de um uniforme que representa o ineditismo do projeto. As cores foram inspiradas na cartela da marca, associadas ao natural que define bem o nosso regionalismo”.


Conforto aliado à elegância


Para Alexander Petersen, um dos fatores importantes para o resultado final do uniforme, que se tornaria uma coleção de uniformes, é que fosse flexível e misturasse o formal com o informal. Inclusive, para Alina Amaral e o coletivo Aarteando, a liberdade de construir peças sem gênero e misturar design com o regionalismo do handmade foi a melhor parte do processo de produção.


“No caso das meninas, o desejo é que tivesse uma saia que protegesse dos espirros de água, sanduíche, sorvete. Classicamente, seria um avental que pudesse ser usado no lugar um pouquinho mais requintado mesmo e reutilizado com diferentes tipos de camisa e saia. Cada um deles é feito com linho e tem um bordado com o nome da atendente”, conta.


Regionalismo


Para Alexander, os uniformes projetados, desenhados, concebidos e produzidos por mão de obra de Maceió são uma parte da contribuição da Milkee para o desenvolvimento da cultura de Alagoas e em particular, a cultura de Maceió, por meio da valorização da mão de obra e do fazer artesanal.


Sobre o Aarteando, Alina Amaral descreve: “Somos um coletivo. A natureza do Aarteando insere mulheres em projetos através do bordado. Nossos projetos oferecem oportunidade a estas mulheres de ressignificarem suas histórias pessoais e da sua família. O bordado nos empodera pela sua natureza de reforçar nossa ancestralidade e nos abrir oportunidade de empreender sem sair do seu universo. Conheçam o @aarteando, um coletivo no Denisson Menezes”.

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